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quarta-feira, 14 de abril de 2010

O muro da liberdade

Somos todos parte de um drama que revela o mundo das aparências, não só aparência física, mas psicológica, enganosa, ilusória. Simular é a prática humana de justificar a mentira e torná-la óbvia e necessária.

Qual o limite da vida num mundo de aparências?!... Onde escondemos o que nos resta de vida?...

Quando não lhe oferecem alternativas, apenas justificativas para se continuar o que não é; onde olhar um pouco mais do que podemos é sempre um anseio.

Há muros invisíveis, não sei se em Berlim ou na China, construídos não por seres, mas por desejos e sentimentos de quem o ergue para proteger a “liberdade” dos outros...

A tecnologia fica a cargo das tentativas de mudanças apenas do processo natural; até quando lançaremos flechas para o céu?... Quando progrediremos a fim de vencermos não a morte, mas a intolerância?... eu ainda não terminei meu muro, e infelizmente eu não recebi a cartilha da vida...

Leandro Ribeiro

Um comentário:

  1. Muito bom esse seu texto, nos faz refletir sobre a incapacidade que temos de viver a nossa própria vida, e o ledo engano de que a do outro é sempre mais fácil de se viver.

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