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segunda-feira, 15 de março de 2010

O Tempo, o café e a semente


Quando o tempo se disfarça de amanhã, envelhece e vira nunca, no início ele brinca de esconder o futuro, e com os anos vira fantasma do passado, credor de todas as lembranças...


Nunca estabeleça os sucessos da vida como diademas ou acontecimentos que já se iniciam profetizando-se um fim; fazendo assim, estarás preso aos grilhões do tempo e apunhalado constante e lentamente pelos punhais das horas e minutos, sendo lanhado pelo impiedoso chicote dos segundos em uma tortura agonizante que você nunca saberá quanto tempo exatamente durará.

Brotando um intenso e profundo desejo de estar fora do planeta só admirando a mortal ciranda do tempo!..., mas o interior do homem é um universo de caos, os quais os sentimentos mais simples se afloram, enquanto os verdadeiros se escondem diante das motivações e desejos.

...O tempo é como uma xícara de café sem açúcar: parece pouco; de longe cheira bem; para quem bebe é amargo, que não dá para tomar tudo em um gole só! ...se todo o tempo do mundo lhe for servido em uma xícara de café amargo; você beberia enquanto estivesse quente?... mesmo com risco de queimar a língua?...

Seja sempre harmônico com as sementes de seus sentimentos, para não ter uma árvore no meio da sala!

Leandro Ribeiro

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