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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A coragem de ser Feliz

A vida estabelece surpresas tão complexas quanto ao seu inicio ou fim; entre reis e plebeus a felicidade sempre é uma contínua variável, que por ser incalculável, só se a percebe quando passa. Em quanto dura é como uma chuva morna de verão que surpreende e nos seduz a: fechar os olhos, estender os braços e molhar-nos sob a infantilidade do êxtase refrescante, ao chutarmos as poças d`agua damos conta que apenas estamos molhados e na maioria das vezes sozinhos.

Que os momentos de uma abusada felicidade e o cair da realidade, nunca nos tragam pesar..., pare de tentar dissecar-la, [sonho] não precisa de sentido ou fundamento; não de vergonha e nem de outra posterior. Rir sozinho não é loucura para quem têm paz.

Sinta prazer da chuva que se foi e que escorre ainda pelo corpo e sorria para os olhares secos e desaprovadores, este momento será único..., e não espere a próxima vez, não à avisos, alertas ou previsões.

Em 1823, um suposto suicida indigente atirou-se de um penhasco pelo simples desejo da liberdade de poder voar. Para todos, simplesmente caiu num mergulho inevitável. No epílogo de um absurdo que debochava de todas as razões, o mais intrigante foi ver o cadáver com sorriso na face..., quem teve o prazer de realizar o primeiro vôo?!...

...Na verdade a felicidade é para os que não têm medo de resfriado; assim me contou um moribundo que nunca foi feliz...

Leandro Ribeiro

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